40 parlendas que unem rimas, ritmo, diversão e nostalgia

Que atire a primeira pedra quem nunca brincou recitando ou cantarolando um conjunto de rimas e trocadilhos educativos e engraçados! Essas famosas composições poéticas estão enraizadas na memória de crianças e adultos e fazem parte da cultura nacional. A seguir, confira essa seleção incrível de parlendas que ativarão suas lembranças e os bons momentos da infância!

Parlendas infantis

Dedo mindinho, seu vizinho, pai de todos, fura bolo, mata piolho.

Dedo mindinho, seu vizinho, pai de todos, fura bolo, mata piolho.

Batatinha quando nasce, se esparrama pelo chão. Bebezinho quando dorme, põe a mão no coração.

Subi na roseira, quebrou um galho, segura (nome da criança), senão eu caio!

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O cravo brigou com a rosa, debaixo de uma sacada, o cravo saiu ferido e a rosa despedaçada!

O cravo brigou com a rosa, debaixo de uma sacada, o cravo saiu ferido e a rosa despedaçada!

Ciranda, cirandinha, vamos todos cirandar! Vamos dar a meia-volta, volta e meia vamos dar.

Eu sou pequenininho, do tamanho de um botão. Carrego o papai no bolso e a mamãe no coração.

A galinha do vizinho bota ovo amarelinho. Bota um, bota dois, bota três, bota quatro, bota cinco, bota seis, bota sete, bota oito, bota nove, bota dez!

A galinha do vizinho bota ovo amarelinho. Bota um, bota dois, bota três, bota quatro, bota cinco, bota seis, bota sete, bota oito, bota nove, bota dez!

Uni duni tê, salamê min guê. Um sorvete colorê, o escolhido foi você!

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Corre cutia, na casa da tia. Corre cipó, na casa da avó. Lencinho na mão, caiu no chão. Moça bonita, do meu coração!

João corta o pão, Maria mexe o angu, Teresa põe a mesa para a festa do Tatu.

João corta o pão, Maria mexe o angu, Teresa põe a mesa para a festa do Tatu.

Parlendas curtas

Quem cochicha, o rabo espicha. Come pão com lagartixa.

Quem cochicha, o rabo espicha. Come pão com lagartixa.

Suco gelado, cabelo arrepiado. Qual é a letra do seu namorado?

A casinha da vovó cercadinha de cipó. O café está demorando, com certeza não tem pó.

Salada, saladinha, bem temperadinha com sal, pimenta. Fogo, foguinho, fogão!

Salada, saladinha, bem temperadinha com sal, pimenta. Fogo, foguinho, fogão!

Sol e chuva, casamento de viúva. Chuva e sol, casamento de espanhol.

Rei, capitão, soldado, ladrão. Mocinha bonita do meu coração!

Galinha choca, comeu minhoca, saiu pulando, que nem pipoca.

Galinha choca, comeu minhoca, saiu pulando, que nem pipoca.

Serra, serra, serrador. Quantas tábuas já serrou? Um, dois, três, quatro.

Tique-taque, carambola. Este dentro. Este fora!

O papagaio come milho, periquito leva a fama. Cantam uns e choram outros, triste sina de quem ama.

O papagaio come milho, periquito leva a fama. Cantam uns e choram outros, triste sina de quem ama.

Parlendas populares

Lá em cima do piano tinha um copo de veneno. Quem bebeu, morreu, o culpado não fui eu!

Lá em cima do piano tinha um copo de veneno. Quem bebeu, morreu, o culpado não fui eu!

Papagaio louro do bico dourado, mande essa cartinha para o meu namorado. Se estiver dormindo, bata na porta. Se estiver acordado, deixa recado.

Um homem bateu em minha porta e eu abri. Senhoras e senhores, ponham a mão no chão. Senhoras e senhores, pulem de um pé só. Senhoras e senhores, deem uma rodadinha e vá pro olho da rua!

Um, dois, feijão com arroz. Três, quatro, feijão no prato. Cinco, seis, falar inglês. Sete, oito, comer biscoito. Nove, dez, comer pastéis!

Um, dois, feijão com arroz. Três, quatro, feijão no prato. Cinco, seis, falar inglês. Sete, oito, comer biscoito. Nove, dez, comer pastéis!

Hoje é domingo, pede cachimbo. O cachimbo é de ouro, bate no touro. O touro é valente, machuca a gente. A gente é fraco e cai no buraco. O buraco é fundo, acabou-se o mundo!

Cadê o bolo que estava aqui? O gato comeu. Cadê o gato? Foi pro mato. Cadê o mato? O fogo queimou. Cadê o fogo? A água apagou. Cadê a água? O boi bebeu. Cadê o boi? Foi carregar trigo. Cadê o trigo? A galinha espalhou. Cadê a galinha? Foi botar ovo. Cadê o ovo? O frade comeu. Cadê o frade? Tá no convento.

Uma pulga na balança deu um pulo e foi à França. Os cavalos a correr, os meninos a brincar, vamos ver quem vai pegar.

Uma pulga na balança deu um pulo e foi à França. Os cavalos a correr, os meninos a brincar, vamos ver quem vai pegar.

Ado-le-ta, le-peti, peti-polá. Ado-le-ta. Puxa o rabo do tatu, quem saiu foi tu!

Fui ao cemitério, tério, tério, tério. Era meia-noite, noite, noite, noite. Tinha uma caveira, veira, veira, veira. Era moribunda, bunda, bunda, bunda!

O doce perguntou pro doce, qual é o doce mais doce que o doce de batata-doce?

O doce perguntou pro doce, qual é o doce mais doce que o doce de batata-doce?

Parlendas engraçadas

A vovó da Mariazinha fez xixi na panelinha e falou pra todo mundo que era caldo de galinha!

A vovó da Mariazinha fez xixi na panelinha e falou pra todo mundo que era caldo de galinha!

Fui andando pelo caminho. Éramos três, comigo quatro. Subimos os três no morro, comigo quatro. Encontramos três burros, comigo quatro.

Pisei na pedrinha, a pedrinha rolou. Pisquei pro mocinho, o mocinho gostou. Contei pra mamãe, mamãe nem ligou. Contei pro papai, chinelo cantou.

Fui à feira comprar uva, encontrei uma coruja. Eu pisei na cauda dela, me chamou de cara suja.

Fui à feira comprar uva, encontrei uma coruja. Eu pisei na cauda dela, me chamou de cara suja.

Mamãe mandou me dizer para eu levar um abacaxi, então levei meu primo que estava hospedado aqui.

Era uma vez uma vaca amarela, pulou a janela, quebrou a tigela. Quem rir, quem falar, vai ficar com o rabo dela!

Olha o sapo dentro do saco, o saco com o sapo dentro, o sapo batendo papo e o papo soltando vento.

Olha o sapo dentro do saco, o saco com o sapo dentro, o sapo batendo papo e o papo soltando vento.

O macaco foi à feira, não sabia o que comprar. Comprou uma cadeira pra comadre se sentar. A cadeira esborrachou, coitada da comadre, foi parar no corredor!

A barata diz que tem sete saias de balão, é mentira da barata, não tem dinheiro nem para o sabão!

Fui passar na pinguelinha, chinelinho caiu do pé. Os peixinhos reclamaram: que cheirinho de chulé!

Fui passar na pinguelinha, chinelinho caiu do pé. Os peixinhos reclamaram: que cheirinho de chulé!

Através do tempo, essas joias literárias vão disseminando a cultura popular de um jeito singular, engraçado e carregado de história e bons sentimentos.

Com uma cadência única de rimas e combinações de palavras, elas fazem parte das cirandas, pular corda e diversas outras atividades lúdicas.

Falando nisso, não deixe de conferir também essas cantigas de roda mais conhecidas popularmente e que, com certeza, estão repleta de boas lembranças de infância!


 

Psicóloga apaixonada por literatura e psicanálise. Acredito que as palavras, escritas ou faladas, têm o poder de transformar.

 

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