30 frases de Linn da Quebrada para conhecer a trajetória da cantora

Ela é diva da sarjeta, o seu corpo é uma ocupação.

A quem costumeiramente ama, a mente ama também.

A minha pele preta é meu manto de coragem.

Me arrumei tanto pra ser aplaudida, mas até agora só deram risada.

Mas não se esqueça, levante a cabeça, aconteça o que aconteça, continue a navegar.

Eu determino que termine aqui e agora.

O medo aqui não faz parte do seu vil vocabulário.

Eu sou tão misteriosa, oculta sendo voraz.

É sempre a mesma coisa, farinha do mesmo saco, não fazem nada com nada.

Amor é uma palavra pra quem sabe dar valor.

De santa, eu não tenho nada... Sou nova Eva, sou Tieta!

Primeiramente, obrigada por essa educação. Tentei falar com várias pessoas e ninguém me deu atenção, só porque sou travesti.

Tem máscaras caras, más-caras que, quando caem, não quebram, não cobrem.

Divagar mais, divulgar menos, mais ou menos vulgar... Essa é a sensação.

Eu já cansei de falar, já perdi a paciência. Você finge não escutar, abusa da minha inteligência.

Entre nós, tem sentimento, tipo algo envolvente, caliente.

Não caio na sua lábia, sei que isso te incomoda. Se não quer passar vergonha, me poupe dos seus velhos contos-de-foda.

Baseado em carne viva e fatos reais, é o sangue dos meus que escorre pelas marginais.

Entre o fundo do poço e a profundidade do posso, é no silêncio do passo que eu ouço.

Da cor do barro, do berro, da prata, do preto, do ferro. Erro!

Seu amor é falso, distrai, destroy.

Olha só, doutor, saca só que genial: sabe a minha identidade? Nada a ver com genital.

Comigo não tem tempo ruim, devagar e com carinho. Sempre cabe mais, e mais, e mais, e mais, e mais.

Apenas pare querida! Coytada.

Estou tentando entender, o que é que tem em mim que tanto incomoda você?

Nós, travestis, não podemos nos dar ao luxo de sentir medo. Senão, não sairíamos de casa.

Minha música é feitiço, manifesto, denúncia e ponte.

Por muito tempo foi dito que eu nasci no corpo errado. Agora chegou o momento de eu dar um novo sentido ao meu corpo.

A música tem poder de produzir memória, de contar história, poder de produzir um novo imaginário social, novas possibilidades.

Meus shows são meu campo de ritual e culto, um espaço onde eu e minhas fãs celebramos as nossas existências tais quais elas são.