30 frases de poemas sobre mulheres que transbordam força e feminilidade

Eu sou mulher de um jeito fenomenal.

Mulher fenomenal: assim sou eu.

Sou uma mulher madura que às vezes anda de balanço. Sou uma criança insegura que às vezes usa salto alto. Sou uma mulher que balança, sou uma criança que atura.

Os corpos das outras mulheres não são nosso campo de batalha.

Pois, agora eu virei mulher. Me operei e virei mulher. Não precisa me aceitar, não precisa nem me olhar, mas agora eu sou mulher.

É que esta criatura, adorável, divina, nem se pode explicar, nem se pode entender: procura-se a mulher e encontra-se a menina, quer-se ver a menina e encontra-se a mulher.

Esse corpo aos 12 anos foi entregue numa bandeja a um homem de 30 e tantos, o ventre aos 12 fetos, os peitos aos 10 filhos que viveram, as mãos ao chão da casa, ao fogão, ao plantio na fazenda...

A luz que vem das pedras, do íntimo da pedra, tu a colhes, mulher, a distribuis tão generosa e à janela do mundo.

Para amar uma mulher, mais que tentar conquistá-la, há de ser conquistado… todo tomado e, com um pouco de sorte, também ser amado!

Voamos a lua, menstruadas. Os homens gritam: - são as bruxas. As mulheres pensam: - são os anjos. As crianças dizem: - são as fadas.

Eu fêmea-matriz. Eu força-motriz. Eu-mulher.

Mulheres fortes conhecem o gosto de seu próprio ódio. Estou sempre construindo ninhos. Onde venta muito quero a segurança de números oblíquos.

O seu sorriso é a distância fluida, a subtileza do ar. Quase dorme no suave clamor e se dissipa e nasce do esquecimento como um sopro indivisível.

Bela, minha bela, a tua voz, a tua pele, as tuas unhas. Bela, minha bela, o teu ser, a tua luz, a tua sombra, bela.

Fui mulher vulgar, meia-bruxa, meia-fera, risinho modernista arranhando na garganta, malandra, bicha, bem viada, vândala, talvez maquiavélica, e um dia emburrei-me.

Primeiro, fui concha, ostra chorosa temporã habilidade aguda em não dizer, feito tantas mulheres, o silêncio infértil me teceu. Depois, corpo enquanto lua, povoado de imagens da colheita generosa...

Eu não sou da sua laia, não quero sua ladainha. Pra ser mal acompanhada prefiro ficar na minha.

Foi um erro brilhar tantas vezes pra iluminar escuridões que nem eram suas, mas isso te fez virar galáxia. Desde pequena você transforma o caos em estrelas.

Oh, a mulher amada é como a onda sozinha correndo distante das praias, pousada no fundo, estará a estrela, e mais além.

Tu és a mais rara de todas as rosas; e as coisas mais raras são mais preciosas.

Eu sou aquela mulher a quem o tempo muito ensinou. Ensinou a amar a vida e não desistir da luta, recomeçar na derrota, renunciar a palavras e pensamentos negativos.

Eu sou a que no mundo anda perdida, eu sou a que na vida não tem norte, sou a irmã do Sonho, e desta sorte, sou a crucificada… A dolorida… Sombra de névoa tênue e esvaecida.

Nasce a mulher-menina de se amar, com água no ventre e no olhar.

Ah, que a mulher dê sempre a impressão de que se fechar os olhos, ao abri-los ela não estará mais presente com seu sorriso e suas tramas. Que ela surja, não venha; parta, não vá.

Como as mulheres são lindas!

Mulher, és meio mulher, meio sonho.

Ser mulher, desejar outra alma pura e alada para poder, com ela, o infinito transpor, sentir a vida triste, insípida, isolada, buscar um companheiro e encontrar um senhor…

Não se envergonhem, mulheres: é de vocês o privilégio de conterem os outros e darem saída aos outros — vocês são os portões do corpo e são os portões da alma.

Eu-mulher em rios vermelhos inauguro a vida. Em baixa voz violento os tímpanos do mundo. Antevejo. Antecipo. Antes-vivo. Antes – agora – o que há de vir.

E o sangue que vem do meu ventre permito que seja rio, que volte para terra e corro, nado, danço, descabelo-me...

A rosa, essa presença feminina, que é toda feita de perfume e alma, que tanto excita como tanto acalma.